TSUBASA: RESERVoir CHRoNiCLE - Guia de Capítulos do Mangá - Volume 5

Capítulo 29 - O castelo que não caiu

Ao tentar abrir a porta, Sakura vê que esta foi trancada com um pedaço de madeira pelo lado de fora. Ainda presa pelas correntes, ela tem um momento de inspiração divina e resolve puxar a corrente até conseguir quebrar o pé da cama que parecia muito velha. Depois de algum esforço, o pé se quebra e Sakura está solta! Usando os farrapos de colchas, em uma atitude completamente OOC, ela (finalmente) dá uma de esperta e faz uma corda, com a qual puxa o pedaço de madeira que a trancava na cela.

Do lado de fora, Sakura segue as crianças corredor abaixo, chegando até uma sala com vários quadros da princesa... Como Sakura está muito esperta hoje, ela deduz que está dentro das ruínas do castelo (que não estava em ruínas coisa nenhuma). Atrás de um dos retratos, havia um buraco na parede, pelo qual passava uma criança naquele mesmo instante. A garota grita, mandando-a parar... As crianças começam a virar-se, indo em direção a ela, encurralando-a em uma das paredes... Ouve-se um grito.

Fora do castelo, o grupo de busca encontra o sr. Keurlson completamente ensopado, especulando se ele havia caído no rio em frente ao castelo. Shaoran, porém, desejava confirmar mais uma coisa.

Na casa do prefeito, ele pediu para ver o registro de quando as crianças haviam desaparecido. Com a posse do livro de registros, eles saem (Shaoran aproveita para cair de cara na neve enquanto lia) e vêem o dr. Hyde atendendo uma das crianças dentro de uma das casas. O homem da cidade que andava com eles diz que não havia nenhum médico na cidade antes do doutor chegar há dois anos, e além de atender os pacientes, também brincava com as crianças. Enquanto o doutor saía da casa, a criança que ele atendia vai até a janela e aponta um pássaro preto no céu... embora não houvesse nenhum.

De volta à casa do Dr. Hyde, Shaoran procurava medicamentos no escritório do doutor quando este chega, dizendo que fora visitar crianças e exaltando-se quando informado sobre a viagem ao castelo. Shaoran diz que talvez a Princesa não seja culpada pelo desaparecidmento das crianças, apontando o sr. Keurlson como suspeito e dizendo que iriam vigiá-lo aquela noite. O douror parece bastante preocupado... Talvez fosse nevar.

À noite, e nevando, vemos um vulto com uma capa e um bichinho de pelúcia saindo de uma das casas em direção ao castelo. Quando a capa voa e o que quer que estivesse embaixo some, alguém se assusta... Shaoran, ali perto, reconhece o dr. Hyde como a segunda pessoa. Ele dizia estar preocupado com a criança, por isso a seguira... e como todos na cidade estavam montando guarda na casa do sr. Keurlson... Que aparece ali perto.

Shaoran diz que ele era inocente, pois estava molhado: o culpado saberia uma maneira melhor de atravessar o rio. Cruzando o livro de registros da prefeitura e o registro de pacientes do dr. Hyde, Shaoran diz que todas as crianças desaparecidas haviam sido atendidas pelo doutor próximo ao seu desaparecimento... ele as hipnotizava. Elas sairiam em dias em que estivesse nevando, para que suas pegadas fossem encobertas pela neve. E eram levadas para dentro do castelo. O doutor fazia a correnteza parar para que elas cruzassem o rio. Ele havia pego emprestado o livro de história do prefeito, e arrancado algumas páginas - justamente as que registravam as passagens subterrâneas do castelo, por baixo da água. E se haviam passagens por baixo da água, também havia uma forma de controlar a correnteza do rio - um mecanismo escondido próximo ao castelo, com sinais de uso recente, que Fye e Kurogane haviam encontrado seguindo as instruções de Shaoran, que, por sua vez, encontrara as informações no livro de história do sr. Keurlson, cujas páginas estavam intactas.

Dr. Hyde cai em uma risada-maníaca-de-vilão-de-anime, iniciando uma confissão-de-vilão-de-anime-desmascarado. Ele planejava manter os aldeões assustados com os sequestros, enquanto buscava o que queria para sair para sempre da vila. Esse algo que o doutor queria estava dentro do castelo, em um lugar que só uma criança poderia entrar... e era algo de um poder muito grande. Ele começa a correr por cima da superfície da água, que brilha por causa de um pó jogado por Mokona. Shaoran nota que haviam rochas por baixo do rio, então resolve entrar no castelo também...

Capítulo 30 - O conto de fadas como em um sonho

Entrando no castelo, o único caminho possível era o de uma escadaria para o subterrâneo - toda a construção acima da superfície estava arruinada. O caminho tomado pelo doutor ainda brilhava, o que faz os outros seguirem escada abaixo...

Assustada, Sakura encontra-se com a Princesa Emeraude, que diz estar esperando por ela. Ela então aponta para o buraco na parede, do qual a menina se aproxima e vê várias crianças escavando uma grande rocha de gelo... dentro do qual estava sua pena!

A pena é finalmente retirada, ainda presa em um bloco de gelo. Uma menina a pega, levando-a até Sakura. A princesa, ao perguntar se era dela, diz que, há 300 anos, salvara a vida das crianças com o poder da pena. Mas agora ela estava morta, ninguém poderia vê-la... e alguém havia levado as crianças até lá. Do lado de fora, Shaoran e os outros encontram as pegadas das crianças que levam até o subsolo...

Sakura, ao receber a pena das mãos da princesa, escuta Dr. Hyde gritar por ela, simpático. Ele disse estar procurando por ela, chamando-a para perto e dizendo que ela iria se machucar andando descalça... mas não dava para ver os pés dela, cobertos pelo vestido! Sakura (ainda em um acesso de inteligência) percebe isso, e pergunta como ele sabia que ela estava sem sapatos...

O doutor outra vez dá uma de vilão, e tenta arrancar a pena de Sakura, passando por dentro(!) da Princesa Emeraude... Sakura, assustada, grita por ela. Ele acha que a menina está alucinando, já que ele não a havia hiptotizado, e diz que precisava hipnotizar as crianças para que elas passassem pelo buraco na parede e escavassem a rocha de gelo para pegar a pena e entregar a ele.

Sakura tenta fugir, mas o dr. Hyde agarra a corrente que ainda estava presa a sua perna, derrubando-a. Nesse instante, Shaoran chega, e o doutor aponta um punhal para o pescoço de Sakura... E começa a contar a história verdadeira da Princesa. Ela usara o poder da pena para salvar as crianças da vila, não matá-las, construindo uma sala especial para que pudessem brincar, e vários quartos com camas. Quando o homem da vila disse que o rei e a rainha haviam morrido por causa da pena, Sakura diz que não era verdade, e a princesa conta a ela o resto da história: Seus pais haviam morrido por causa de um acidente, em uma época onde uma doença mortal estava atacando as crianças. As que ficavam perto da pena, porém, recuperavam a saúde, por isso ela levara as levara para o castelo.

Para os outros, porém, Sakura estava falando sozinha... o doutor então se revolta e tenta atacar outra vez com sua adaga...

Capítulo 31 - A batalha final

Shaoran se joga em cima de Sakura, impendindo o doutor de atingi-la e levando uma punhalada em seu lugar. Nesse instante, o mecanismo que segurava a água quebra, inundando a sala onde todos estavam. Shaoran manda levarem as crianças para a superfície, enquanto corre atrás do doutor. O lugar por onde eles entram, porém, também é invadido pela a água... Shaoran manda Sakura voltar, mas ela diz que não irá embora sem ele. A Princesa Emeraude aponta para Sakura uma parede, onde tem uma passagem secreta, que Shaoran põe abaixo. O doutor outra vez corre atrás deles, ainda tentando pegar a pena, mas ele se machuca no mesmo instante em que mais uma parte do castelo cai com a correnteza que aumentava...

Do outro lado da ponte, todos esperam apreensivos a chegada do casal. Em poucos instantes, Shaoran sai abraçado a Sakura de dentro do rio, apenas para ver o resto do castelo desmoronar. A princesa Emeurade aparece, agradecendo por terem ajudado as crianças e derretendo o gelo onde está a pena e devolvendo à dona. Ela também avisa que há alguém os vigiando bem de perto.

Capítulo 32 - O conto de fadas sem fim

As crianças retornam para suas casas e famílias. Em casa, Shaoran diz que o que Sakura vira era o fantasma da princesa Emeraude, e que desde pequena ela pode ver e falar com aqueles que já morreram. Apenas ela e o sacerdote, Yukito, tinham aquela habilidade. Mokona também diz que não podia ver fantasmas - só o Mokona preto conseguia.

Sakura, ao acordar (sim ela tina dormido outra vez), diz que precisa ver outra vez a princesa Emeuraude. As pessoas do vilarejo, principalmente o sr. Keurlson, resolve agradecer outra vez ao grupo de aventureiros, mas eles já haviam ido embora, deixando uma carta, na qual contavam a verdadeira história da Princesa... e pediam para corrigir a lenda.

No caminho de volta, Sakura tenta encontrar a Princesa Emeraude, mas não a encontra... Mokona diz que ela devia ter ido embora, já que suas preocupações haviam terminado. Eles ainda discutem sobre o porque de dr. Hyde saber sobre a pena, ou se tinha alguma informação sobre ela no livro... Fye então deduz que por causa disso eles haviam encontrado tantos problemas durante a jornada - havia certamente alguém interferindo.

Ao longe, um homem com equipamentos estranhamente sofisticados para aquele mundo os observa. A tabuleta, na qual estava escrita o nome da cidade, é descoberta pelo vento... e nela aparece o símbolo do inimigo. O homem fala com o "chefe", dizendo que a pena fora devolvida para a Princesa do país de Clow. Ele reclama, dizendo que até agora ninguém conseguira pegá-la... Era hora de fazer o próximo movimento.

Capítulo 33 - A noite de tempestade

Clow

Touya acorda, muito ferido e deitado em uma cama, enquanto Yukito cuida dele. Ao olhar pela janela, ele nota a grande tempestade de areia que acontecia lá fora, perto das ruínas. O sacerdote diz que ela estava tentando proteger o que estava lá dentro, assim como os homens que os haviam atacado, provavelmente pertencentes a outra dimensão... Onde Sakura e Shaoran estariam agora.

O Rei recorda a primeira vez que encontrara o "moleque", quando sentira que havia algo errado com ele. Ao falar isso para seu pai, ele apenas sorrira olhando para as ruínas, dizendo que precisavam apenas acreditar no futuro...

Outo

Chegando em um novo mundo, Shaoran, Sakura, Fye, Kurogane e Mokona são recebidos por várias garotas bonitas (por acaso as persocons assistentes de Kokubunji Minoru, em Chobits), que lhes dão as boas vindas e estranham suas roupas, perguntando se eram de outro mundo. Shaoran se assusta, e elas dizem que várias pessoas iam sempre visitar o país - Outo, a capital das sakuras. Mas eles precisam antes se registrar na prefeitura...

A recepcionista (na verdade a Blanche, de Angelic Layer) diz que eles poderiam usar nomes diferentes e precisariam arrumar um emprego para ganhar dinheiro. Fye então preenche os formulários e troca as roupas que haviam conseguido em outros países pela moeda local, o "En". Depois de se instalarem em um casarão, Mokona diz que naquele lugar havia uma pena de Sakura... quase imediatamente, um monstro derruba a parede e invade a casa, atacando-os!

Capítulo 34 - O país das sakuras

Shaoran luta com o monstro e o derrota, com apenas uma ferida no braço direito. Depois de destruído, os restos do monstro desaparecem misteriosamente...

Indo na prefeitura no dia seguinte, Blanche informa que eles ganharam uma recompensa por ter matado um Kiji - inimigos que apareciam vez ou outra no país e que eles precisavam derrotar. Depois de explicar um pouco sobre os Kijis, ela oferece o emprego de caçador, pois com ele poderiam ganhar dinheiro facilmente e ainda conseguir informações, embora fosse bastante perigoso. Como os caçadores de Kiji deveriam andar em duplas, Shaoran se junta a Kurogane e Fye pega o primeiro emprego relaxante que também fosse uma boa fonte de informações - mesmo sem saber qual era.

Outra vez em casa, Kurogane é informado sobre os empregos... ele diz que aquilo não era um trabalho para amadores, portanto seria perigoso para Shaoran.. já que ele não enxergava com o olho direito. Kurogane havia percebido isso durante as várias lutas do garoto, quando sua reação pela direita era sempre diferente. Shaoran diz que mesmo assim tentaria não causar problemas.

Ele começa a se lembrar de uma ocasião quando, por não conseguir saber a distância dos objetos, queimara a mão. Sakura tenta confortá-lo, dizendo para ele tomar cuidado e que estaria sempre perto dele para que não se machucasse. Ele pede desculpas... ela diz que era melhor dizer obrigado, e sorri.

No outro dia, uma espécie de restaurante está montado na casa, sendo Fye o dono/barman/garçom/você entendeu. Ele convida Sakura para ajudá-lo e ela aceita, vestindo o uniforme de garçonete. Ela diz para Shaoran tomar cuidado e não se machucar, fazendo-o lembrar da outra vez em que ela dissera o mesmo...

À noite, Shaoran e Kurogane saem para caçar Kijis. Logo eles encontram (ou melhor, são encontrados por) vários deles e o garoto começa a distribuir chutes já que, por causa do seu olho, eram mais difíceis de errar do que socos. Kurogane, percebendo a técnica, pergunta se ele a havia criado... Shaoran diz que alguém o ensinara quando era pequeno. Satisfeito, Kurogane parte para o ataque e destrói os Kijis com alguns golpes de sua espada de madeira. Do alto de um prédio, duas figuras simpáticas aparecem, dizendo que eles deveriam ser a sua caça... Nekoi Yuzuriha (e o Inuki, seu lobo =P) e Shiyuu Kusanagi, de X.

Capítulo 35 - O pagamento que não pode ser devolvido

Yuzuriha reconhece Shaoran e Kurogane como os novos caçadores de Kijis, quando a cena muda bruscamente pra um furioso Kurogane entrando no restaurante, reclamando do nome... estranho que recebera. Fye, por não entender a linguagem daquele país, desenhara um cachorro grande e outro pequeno para representar Kurogane e Shaoran (Big Doggie e Little Doggie). Para ele e Sakura, desenhara um gato grande e outro pequeno (Big Kitty e Little Kitty). Aqueles seriam seus nomes no país dali em diante.

Enquanto comem uns bolos de chocolate (mandados especialmente pela Yuuko), Yuzuriha explica sobre os níveis de Kijis e Kusanagi imagina porque monstros tão fracos haviam invadido a casa na noite anterior. Logo os visitantes saem, procurando mais Kijis, então Shaoran pergunta se Mokona sentia a presença da pena... Ele diz que sim, embora muito fraca.

Mais tarde, Sakura entra no quarto de Shaoran, pedindo-lhe desculpas. Ela não o reconhecera quando o vira pela "primeira vez", mas agora percebia que os dois se conheciam há muito tempo... mas desde quando? Desde que eram pequenos? Isso não significava que ele era alguém importante para ela? Perdida em meio ao raciocínio, ela demaia nos braços de Shaoran, acordando logo depois sem lembrar o que havia falado.

Do lado de fora, Fye diz a Kurogane que aquilo não era nada mais do que o preço. Mesmo que alguém contasse a Sakura o que havia acontecido entre ela e Shaoran, a informação seria imediatamente apagada da memória dela, o que aconteceria se ela mesma lembrasse. Ainda assim, o garoto continuava a procurar as penas.

Sakura, quase dormindo nos braços de Shaoran, tem certeza que algum dia lembrará algo dele... Pela janela, várias sombras de Kijis aparecem...