TSUBASA: RESERVoir CHRoNiCLE - Guia de Capítulos do Mangá - Volume 17

Capítulo 125 - O Som da Vida

Yuuko diz que o preço seria muito caro. Kusanagi aparece, avisando que a água do reservatório tinha praticamente desaparecido. Shaoran diz que a culpa era sua, por ter chegado ali, mas Subaru diz que não, e que a culpa era dele.

Ele explica que quando havia chegado naquele mundo com Kamui, haviam sido atraídos pelo poder contido no reservatório. Subaru fora capturado pelo poder, e Kamui tentara salvá-lo. Subaru dissera que era inútil, mas que aquele poder não era capaz de machucá-lo, e apenas iria proteger o que havia dentro. A fonte do poder revelara ser duas penas da Sakura. Subaru dissera para Kamui esperar.

Kakyou pergunta o que eles pretendiam fazer a respeito, pois pareciam ter algo em mente. Subaru cumprimenta Yuuko, dizendo que não a via faz tempo. Ele diz ter um desejo: de recuperar a água do reservatório. Yuuko responde que havia um preço, o mesmo que havia cobrado dos dois para eles poderem viajar por dimensões.

Yuuko diz para Kurogane pedir a ela para preencher o reservatório; e então em troca desse pedido, pedir a Subaru que dê seu sangue de vampiro para Fye. Assim, Fye não morreria devido à habilidade de cura dos vampiros.

Kamui não parece gostar da idéia. Mokona pergunta de Fye se tornaria um vampiro, tendo que sugar sangue de várias pessoas. Ela responde que aconteceria se Fye recebesse somente sangue de um vampiro.

Ela diz a Kurogane que o desejo de Fye não morrer era dele, já que Fye não tinha esse desejo. Portanto, ele deveria se tornaria responsável pela vida de Fye. Ela explica que Kurogane deve se tornar a "isca" de Fye, dando o seu sangue junto com o de Subaru. Assim, Fye poderia se alimentar somente do seu sangue.

Mokona percebe que assim, se algo acontecer com Kurogane, Fye também morreria. Kurogane aceita o preço. Fye pede para ele parar, mas Kurogane grita com ele, dizendo que se queria morrer tanto, ele mesmo iria matá-lo, mas antes disso, deveria viver. Fye parece se conformar.

Kamui se oferece para dar o sangue, por não querer que ninguém mais mexesse com o sangue de Subaru. Ele corta seu braço e o de Kurogane, e fazem o sangue cair na boca de Fye, que abre os olhos, sobressaltado.

Capítulo 126 - Mortalidade

Fye se contorce de dor. Kamui diz para Kurogane segurá-lo, explicando que como a estrutura do corpo dele estava mudando, era inevitável que sentisse dor. Subaru pede para os outros deixarem a sala.

Kurogane diz para Shaoran cuidar de Sakura. Fye continua arfando de dor. Kurogane pergunta o que aconteceria com o olho esquerdo dele. Kamui responde que as perdas causadas antes de se virar vampiro não voltariam. Yuuko explica que vampiros não são imortais, nem são fracos contra o sol ou água benta, mas que possuíam grande poder de cura. Ela diz que a única diferença era que Kurogane agora seria a presa de Fye.

Kamui pergunta por que Kurogane havia concordado sem saber direito o que iria acontecer. Ele responde que Fye estava quase morrendo, e que Mokona confiava em Yuuko e pediu sua ajuda, e ele acredita em Mokona.

Yuuko diz que se conseguissem recuperar o olho de Fye, a magia dele retornaria e Kurogane não precisaria mais ser sua presa - Fye não precisaria mais de sangue. Kurogane percebe que Yuuko estava apenas o testando o tempo todo.

Fye, ofegante, olha para Kurogane e cai desmaiado. Subaru explica que está tudo bem e que deveriam deixá-lo descansar. Mokona, chorando, pula em Kamui e agradece por ele ter dado seu sangue.

Shaoran entrega uma faixa para Kurogane, que enfaixa o olho esquerdo de Fye. Yuuko diz que Fye ainda tinha a escolha de não beber seu sangue, que só porque ele vive sorrindo não queria dizer que ele irá aceitar aquilo. Kurogane responde que entende, e que ainda tinha coisas que queria perguntar, porém antes queria resolver o assunto do reservatório. Todos decidem ir junto.

No caminho, o pessoal do prédio pergunta se estava tudo bem. Kusanagi olha para Kurogane e diz que sim. Kamui ouve algo e se vira. No lado de fora, a turma de Fuuma surge, Fuuma segurando um recipiente com uma pena da Sakura.

Capítulo 127 - O Desejo Mais Importante

Mokona fica surpreso por não poder sentir a presença daquela pena. Fuuma explica que isso aconteceu porque eles fizeram "algo" com ela. Ele explica que a pena protege tudo a seu redor, mas que não conseguiram descobrir com ela funcionava. Mas devido à ela, a Torre de Tóquio não havia sido destruída pela chuva ácida. O mesmo tinha acontecido naquele prédio, mas a pena dali havia desaparecido.

Kamui pergunta como ele sabia disso. Fuuma explica que eles tinham uma sacerdotisa que podia detectar esse tipo de coisa (Arashi). Yuuto pergunta porque ele estava ali com a pena. Ele responde que gostaria de propor um troca.

Eles dariam a pena, e em troca o grupo de Kamui deveria deixar o pessoal da torre viver no prédio. A água da torre estava acabando, e havia água no prédio mas não havia pena. Assim, todos seriam beneficiados.

Kamui responde que não podia decidir isso, pois estava indo embora. Fuuma fica surpreso, mas parece entender. O grupo de Kamui discute entre si e concorda que aquela era a melhor solução.

Mokona diz que aquela pena era de Sakura, e que era muito importante. Sakura, que acorda, o interrompe, dizendo que estava tudo bem. Ela pergunta se Mokona podia sentir a presença de mais alguma pena. Ele responde que não. Ela afirma que então não havia mais necessidade de ficar naquele mundo, e que com a pena eles poderiam proteger o prédio e as pesssoas nele. Portanto, a pena poderia ficar ali. Mokona diz que se a pena ficasse ali, ela não recuperaria aquelas memória. Sakura responde que não tinha problema.

Yuuko aparece, dizendo que aquele lugar estava bom. Ela chama o Mokona preto ao lado de vários potes de água. O Mokona branco cospe os potes para o mundo deles. Yuuko pede para eles abrirem-nos; ao fazerem isso, os potes jorram uma enorme quantidade de água no reservatório.

Capítulo 128 - Dois Caçadores

A água enche o reservatório. Yuuko diz que se a água fosse contaminada, tudo voltaria como era antes, portanto eles deveriam consertar a "estrutura do seu mundo". Alguém pergunta sobre o recipiente que continha a pena. Kamui diz que aquele mundo não possuía magia, portanto era impossível fazer um mecanismo para proteger aquela pena... então ela não pertencia àquele mundo.

Fuuma diz que era algo que tinha trazido consigo de outra dimensão, há 4 anos atás. Ele cumprimenta Yuuko. Kurogane comenta que ele a conhecia então. Fuuma explica que era um novo cliente da Yuuko. Ela pergunta se aquele recipiente era algo pelo qual ele havia procurado.

Fuuma diz que sim, explicando que ele era um "caçador", de todos os mundos, de coisas preciosas. Que podia ser contratado, ou agir por conta própria. E que mesmo sendo um caçador "também", "eles" estavam procurando por coisas diferentes.

Voltando-se para Subaru, diz que era um prazer conhecê-lo e que seu irmão estava endividado com ele.

Kamui fica surpreso, ataca Fuuma e pergunta se ele era irmão "daquele" caçador. Fuuma explica que enquanto viajavam através de dimensões, encontrou seu irmão e então soube dos vampiros gêmeos. Quando chegara a Tóquio, estranhou por encontrar somente Kamui, pois os dois sempre estavam juntos.

Kamui ataca Fuuma novamente, que revida e consegue prendê-lo. Fuuma diz que Kamui era forte, como seu irmão lhe havia dito. Mas que quando estava com raiva, Subaru também ficava assustador. Nisso, Subaru se prepara para atacar Fuuma, exigindo que soltasse Kamui. Fuuma o solta, calmamente.

Yuuko comenta que Fuuma e seu irmão viviam causando problemas. Fuuma diz que seu irmão não havia chegado em Tóquio, portanto deveriam resolver seus assuntos. Yuuko se dirige a Kurogane, dizendo que o preço da água seria buscar algo. Shaoran interrompe se oferecendo para pagar o preço, mas Sakura o interrompe também. Ela explica que esteve dormindo o tempo todo e não pôde fazer nada, portanto faria aquilo. Então, pede para contarem tudo o que havia acontecido.

Mais tarde, com roupa trocada, Sakura se prepara para pilotar o veículo de Fuuma. Mokona fica preocupado, dizendo que era perigoso lá fora. Yuuko diz que por isso ela devia buscar sozinha a coisa no lugar em que lhe havia dito; aquele era o preço.

Sakura se volta para Shaoran, pedindo desculpas por tê-lo impedido de atacar o clone, fazendo com que ele fosse machucado. Ela diz para Kurogane cuidar de seus ferimentos e tomar conta de Fye. Ele diz que estariam ali até ela voltar, e então Sakura parte.

Capítulo 129 - Noite na Capital

Sakura percorre as ruínas de Tóquio com o veículo de Fuuma. No prédio, Fuuma diz que a bússola que havia dado a ela a guiaria até seu destino. Subaru pergunta se era algo que ele tinha achado em outro mundo. Ele explica que sim, apesar de ser requisitado por outra pessoa, eles podiam usá-la. Subaru parece meio preocupado.

Fuuma pergunta o que era. Subaru pergunta sobre Seishirou. Fuuma diz que ele estava envelhecendo mais devagar, e que realmente queria ver Subaru, e iria procurá-lo até encontrar. Kamui diz que não deixaria ele alcançá-los.

Fuuma resolve mudar de assunto para não provocar briga, falando sobre as regras de agora em diante. Kamui diz que não tinha nada a ver com aquilo, mas Fuuma diz que assim o pessoal da Torre levaria vantagem. Ele comenta que seria bom se Sakura conseguisse voltar a salvo. Kamui se pergunta se aquilo era possível.

Subaru, observando Shaoran, diz que afinal aquele era o "incidente que iria acontecer", que Yuuko havia dito ao dar o meio deles viajaram pelas dimensões.

Enquanto isso, Sakura é atacada por um monstro, e tem o veículo destruído. Ela fica com a perna presa embaixo dele, e o monstro se aproxima.

De volta ao prédio, Mokona se pergunta se Sakura estaria bem. Ele diz a Shaoran que ele devia ter ficado sozinho esse tempo todo preso. Shaoran responde que não, pois pôde acompanhá-los na sua jornada, através do clone. Mokona diz que por isso mesmo, ele deveria ter se sentido mais solitário, e que deveria ter desejado viajar com todos eles.

O monstro se aproxima de Sakura, que continua presa. Ela pega sua arma e atira nele, que cai morto. Ela fica triste ao olhar o corpo inerte do monstro. Ela se solta dos destroços do veículo, pega a bússola e segue andando.

Capítulo 130 - O Limite Ultrapassado

Sakura começa a escalar um cume. Fye acorda ao lado de Kurogane, em um clima estranho. Fye dá bom-dia, chamando-o pelo nome, o que deixa Kurogane surpreso. Ele diz para Fye não se mover. Sakura tropeça, e na queda machuca as mãos.

Mokona vai falar com Fye. Yuuko é projetada e pede para Mokona dormir enquanto ela fala com Fye. Ele diz que ela foi bondosa com o grupo por deixar um modo dele deixar de ser vampiro. Ela responde que isso poderia ser mais cruel, no caso dele.

Fye conta que chamou Kurogane pelo nome. Ele diz que no início queria chamá-lo assim, mas tinha gostado de vê-lo bravo quando o chamava pelos apelidos. Que ele nunca tinha usado apelidos com alguém antes, e que fora divertido. Mas que não tinha percebido que passara o limite que tinha traçado. E que portanto não poderia perdoá-lo por deixá-lo viver, pois acabaria se aproximando demais novamente. Fye diz que não queria causa dor a mais ninguém, de modo que não se tornassem mentiras como aconteceu quando o rei Ashura levou-o junto com ele.

Yuuko diz para ele lembrar que era importante para os outros, e que a dor dele seria deles também. Ele pergunta onde Sakura estava e ela responde: lá fora.

Sakura chega ao topo e encontra um estranho ovo.

Capítulo 131 - Aqueles que pecam

Kurogane dá um manto para Shaoran, que olha culpado para a sua roupa. Kurogane diz que ele não estava vestindo aquilo porque queria, mas que entendia que era algo que ele não queria olhar. Kurogane fala que a Yuuko havia contado que ele tinha ficado todo esse tempo capturado pelo dono daquele símbolo.

Shaoran diz que não sabia em que mundo estava, e que mesmo se soubesse não tinha poder de transportar para outros mundos, portanto não podia levá-lo. Kurogane diz que não era culpa dele, e comenta que o clone poderia nunca voltar. E que quando Sakura voltasse eles precisariam decidir o que iriam fazer.

Sakura é atacada por uma cobra de duas cabeças. Ela é arremessada e bate de cara em uma parede de pedra. No último instante, ela atira na cobra, salvando-se. Coberta de sangue, apanha o ovo. Sakura diz que tinha machucado alguém por suas razões egoístas, e que iria ter que pagar por aquilo, mas queria devolver o coração que o clone havia perdido.

Capítulo 132 - Com medo de confiar

Sakura vê que a bússola estava quebrada. Fye pergunta a Kurogane por que Sakura tinha ido sozinha. Ele responde que era isso que ela queria. Fye se irrita e resolve ir atrás dela. Kurogane manda ele ficar. Fye diz que ela poderia estar muito ferida e incapaz de voltar, e que Kurogane devia achar o mesmo, pois tinha recusado tratamento para economizar remédios.

Sakura segue suas pegadas, mas perde a trilha. Então ela vê os espíritos das pessoas que morreram naquele mundo, indicando o caminho. Fye questiona Kurogane, e se Sakura tivesse muito ferida? E se ela tivesse morrido? Kurogane explica que Sakura estava decidida a fazer aquilo, e que confiava na promessa dela de que voltaria. E que iria esperar, mesmo se esperar doesse mais do que ir atrás dela.

Fye afirma que não irá esperar. Kurogane pergunta por que ele tinha tanto medo de confiar em alguém. Começa a chover, e Mokona fica preocupado. Fye deixa o prédio e Kurogane manda ele esperar. Fye responde que se tentasse impedi-lo, haveria uma briga.

Shaoran diz que se ele fosse ajudá-la e acabasse se ferindo, Sakura iria se ferir mais (ele chama-a pelo nome, "Sakura", mas depois muda para "princesa"). Fye diz que "os dois" eram realmente os mesmos.

Nesse momento, Sakura surge, mal conseguindo ficar em pé. Ela cai nos braços do Fye. Ela se desculpa, porque ele deveria estar sofrendo muito mais do que ela, e que estava feliz por ele estar vivo. Fye a abraça.