TSUBASA: RESERVoir CHRoNiCLE - Guia de Capítulos do Mangá - Volume 21

Capítulo 159 - A Mentira do Mago

Flashback. Yuui pergunta se a princesa do deserto e o clone eram quem iriam buscá-lo. Fei responde que não, mas que realmente seria alguém de outro mundo, e que havia outra pessoa que ele planejava enviar na jornada, mas a bruxa o havia impedido.

Yuui pergunta, que bruxa? Fei diz que é uma bruxa com magia poderosa e habilidade de cruzar dimensões livremente. Que a bruxa havia visto mais longe que a sua vidente e deixou quem ele queria mandar na jornada aos cuidados da vidente de Nihon.

Fei diz que se Yuui encontrar aquele garoto, ele seria o peão da bruxa e iria atrapalhar o desejo dele e de Yuui.

Yuui diz, "meu... desejo?". Fei pergunta se ele não queria reviver seu irmão. Yuui pergunta se Fei também queria encontrar alguém que já estava morto. Ele responde apenas que não teve alternativa a não ser mandar a princesa do deserto na jornada, para que seu desejo fosse realizado, o corpo da princesa fizesse memórias de todos os eixos do tempo e as ruínas dormentes no país de Clow começassem a se mover.

Fei diz que Yuui deveria viajar protegendo a princesa até que ela retornasse ao país de Clow. E que ele deveria remover qualquer um que atrapalhasse seus planos, incluindo o jovem de Nihon se ele se tornasse um obstáculo.

Yuui pergunta se deveria matá-lo. Fei pergunta porque ele hesitaria em matar outra pessoa se tinha matado o irmão.

Yuui diz que quer levar o corpo do irmão consigo. Fei diz que ele iria corpos sem alma apodrecem. Ele explica que uma pena cairá no mundo ao qual Yuui seria levado. Se ele colocasse a pena no irmão, ele não iria apodrecer. E que outra pena iria cair, e ele deveria levá-la na viagem pois não podiam correr o risco da princesa morrer logo no início da jornada.

Yuui pergunta quantas penas iriam cair. Fei responde que não se podia ver isso em sonho, nem mesmo videntes podiam ver todo o futuro... talvez apenas se fosse Clow Reed.

Fei diz para Yuui não esquecer que era seu peão até o desejo ser realizado, e a outra maldição ser quebrada.

De volta ao presente, Shaoran cai no chão. Kurogane, visivelmente irritado, vai na direção de Fye.

Flashback. Fye fica dentro de uma espécie de piscina, onde estava Ashura no começo da história. Ashura pergunta a Yuui se não havia mais algo que ele queria fazer. Ele diz que queria cortar seu cabelo, para deixar uma parte de si com o irmão. Ashura sugere que eles coloquem também fluorite junto; era a pedra talismã de Celes. Ashura diz que vai dar algo a ele: um nome, "Fye Fluorite". Aquele nome iria protegê-lo. Yuui pergunta porquê deu o nome, Ashura responde que queria pedir algo a ele, algo do passado.

Ashura abraça Yuui, dizendo que iriam começar um novo dia. Yuui pensa que não importa o quanto sofreu, ele estava vivo. Enquanto seu irmão não revivesse, enquanto seu desejo não fosse realizado, ele não podia morrer. Não importa que vida ele tivesse que tomar com suas mãos.

De volta ao presente, Kurogane saca sua espada.

Capítulo 160 - Promessa de um Dia Distante

Fye diz que não podia morrer, não enquanto seu irmão não revivesse, não enquanto não pudesse devolver seu nome e sua vida. Ashura diz que então ele deveria matar Kurogane, e ele deveria realizar seu desejo.

Flashback. Yuui com seu conhecido traje e cajado usa uma magia para impedir uma avalanche. Ele encontra duas penas dentro de um bloco de gelo. Uma delas seria para seu irmão, e ele resolve deixá-la na forma de uma pessoa (Chii) para que pudesse ficar ao lado do irmão quando não estivesse ali. A outra seria para a jornada. Ele imagina como as pessoas da jornada serão, porém percebe que não tinham nada a ver com ele. Mesmo viajando juntos, não seria a mesma coisa.

Várias pessoas aparecem agradecendo Yuui, dizendo que não podiam esperar outra coisa de um mago com título "D" de supremo mago. Uma menina agradece e diz que ficariam mas felizes se ele sorrisse. Ele diz que não sabia sorrir bem porque não estava acostumado. Ela mostra para ele como sorrir.

Yuui volta ao castelo, onde um dos guardas reclama do frio. Yuui sorri, e eles ficam surpresos. Ele pergunta se foi estranho, eles dizem que não, que ele deveria sorrir mais, e que Ashura iria ficar feliz. Yuui parece ficar triste ao ouvir o nome do rei.

Yuui encontra Ashura, que diz que pelo jeito ele havia impedido a avalanche. Yuui pergunta como ele sabia; ele diz que podia saber tudo o que ele fazia. Se ele se perdesse em outro mundo, Ashura iria buscá-lo.

Yuui pergunta o que deveria fazer sobre o que Ashura havia pedido. Ele pergunta se Yuui amava Celes, Yuui responde que sim. Ashura pergunta se ele iria usar seu poder para ajudar Celes caso algo acontecesse.

Yuui lembra que se alguém com poderes mais fortes aparecesse em Celes... Ashura completa, ele era amaldiçoado a matar aquela pessoa. Ashura diz que não podia remover isso, mas podia controlar. Ashura mostra a ele uma tatuagem; se ela fosse traçada em Yuui o seu poder mágico iria aumentar quanto mais ele o usasse. Mas se Ashura moresse, perderia o efeito.

Yuui fica surpreso ao ouvir isso. Ashura diz que pessoas morrem o tempo todo. Ele diz que queria que Yuui destruísse quem trouxesse mal a Celes, não importa que pessoa fosse. Aquele era seu desejo.

De volta ao presente, Ashura lembra a Fye que ele havia prometido matar quem trouxesse mal ao país. Fye ataca Kurogane com uma magia e Kurogane ataca Fye com a espada, dizendo para ele acabar com aquela farsa.

Capítulo 161 - Sorrisos e Magia

Kurogane tentar atacar Ashura, mas Fye o impede.

Flashback. Ashura fica surpreso por Fye ter lido todos os livros de magia do castelo. Fye fica triste por não conseguir aprender magias de cura, só de ataque. Ashura pede para ele sorrir; isso para ele já era uma magia de cura.

Fye fala com Chii. Ela diz que tudo estava certo e seu irmão estava do mesmo jeito. Fye diz que era graças a ela e agradece. Ashura aparece entregando uma garrafa de vinho, presente das pessoas da cidade por ele ter descongelado o lago. Fye nota que Ashura estava sangrando, e pergunta preocupado se ele estava ferido. Ele responde que não.

No presente, Shaoran diz: "Rápido...".

De volta ao flashback. Soldados dizem a Fye que encontraram corpos que pareciam ter sido destroçados por um monstro. Fye se prepara para investigar. Ashura diz para ele esperar. Fye diz que pode ser um monstro que nunca tinha aparecido em Celes. Ashura responde que ele sempre esteve ali...

Fye encontra os corpos e diz que irá derrotar o monstro, que não iria deixar as pessoas de Celes se machucarem... mas encontra Ashura, com sangue nas mãos, dizendo que então ele deveria o derrotar.

Capítulo 162 - Um Passado Desvendado

Flashback. Ashura diz que como não havia mas ninguém vivo no castelo, deveria procurar no lado de fora por mais pessoas para matar. Fye grita, desesperado.

De volta ao presente, Fye ataca Kurogane mas ele defende. Kurogane se aproxima rapidamente com um golpe mas ele corta o suposto verdadeiro Fye ao meio, que se transforma em vários fragmentos. Kurogane aperta a cabeça de Fye contra o chão, dizendo que não se importava com o passado dele; e que se o que Ashura estava mostrando era verdade, aquilo não faria sentido.

Ele pergunta: se a magia de Fye ficava mais forte quanto mais usada, e a maldição o fazia matar pessoas mais fortes, porque ele evitaria usar sua magia? Quanto mais ele a usasse, mais difícil seria ativar a maldição. Mas então por que Ashura disse o que ele havia acabado de mostrar? Que se Fye usasse a tatuagem, iria impedir sua magia de ficar mais forte? Por que Fye aceitaria ela?

Fye pega um dos fragmentos e parece se lembrar de algo. Ashura havia explicado sobre a tatuagem. Fye havia estranhado, mas ele disse que estava tudo bem. Quando "aquela hora" chegasse, o poder dele iria ultrapassar o de Fye. Seria um problema se Fye ficasse forte demais. A maldição de Fye seria quebrada após a primeira vez que fosse ativada. E nessa única vez, a pessoa que Ashura iria fazer Fye matar era a si mesmo. E finalmente, Fye não deveria lembrar daquela conversa, apenas dele entregando a tatuagem.

Presente; Kurogane diz para Ashura acabar com aquela farsa, e pergunta o que ele pretendia mostrando um passado tão fácil de se contradizer.

Ashura diz que queria apenas que Fye realizasse seu desejo.

Capítulo 163 - Promessa que não pode ser cumprida

Ashura lembra da promessa que Fye havia feito, de destruir aqueles que ameaçassem as pessoas de Celes, não importando quem fosse.

Flashback. Ashura comenta que Fye havia evacuado as pessoas do país. Ele diz que seu poder aumenta quanto mais ele mata pessoas, e que logo superaria o poder de Fye. Fye pergunta o porquê daquilo, Ashura não sabe responder, apenas diz que sabia que ele faria aquilo um dia.

Fye pergunta se foi por isso que o rei o havia resgatado, para um dia matá-lo? Fye conjura uma magia. Ashura nota que foi algo que ele ensinou, que fazia uma pessoa dormir. Mas aquilo não iria adiantar, pois não iria dormir para sempre. Ashura adormece, mas pouco antes ele diz que o que mais devia machucar Yuui era sua bondade.

Fye sela Ashura ao lado do seu irmão, embaixo da água, dizendo que não podia salvá-lo, e só podia fazê-lo dormir; pelo menos em seu sono o rei iria ter bons sonhos.

De volta ao presente, Fye diz que não consegue matá-lo. Ele o havia resgatado e a seu irmão; e havia sido a primeira pessoa a demonstrar bondade. Por isso, não podia matá-lo.

Ashura diz então para continuarem. Ele ergue algo de dentro da água: o corpo de Sakura. Fye e Shaoran gritam por ela. Ashura pergunta se não era interessante o fato daquele corpo não ter alma mas ainda estar vivo. Ele se pergunta se seria o poder da pena que Fye havia transformado em forma humana, porém 'aquela criança' já havia retornado ao corpo de Sakura. Aquela criança que Fye havia criado para parecer com sua mãe.

Fye ataca, e Ashura bloqueia, mas é atingido por uma das magias de raspão no braço. Ashura pergunta se Sakura não era alguém muito importante para Fye. Ashura os ataca. Shaoran e Mokona parecem ser antingidos e Kurogane é imobilizado. Segurando uma enorme lança de gelo, Ashura ameaça Sakura.

Fye, desesperado, diz para ele parar, invocando uma enorme magia. Ashura apenas sorri para Fye, que não consegue finalizar o golpe. Shaoran invoca sua magia de fogo, Raitei Shourai, que derrete o gelo. Kurogane salta para atacar Ashura mas o rei o acerta no peito com uma magia.

Capítulo 164 - Bondade e Fraqueza

Kurogane é atingido ao lado do corpo e cai no chão. Fye, furioso, ataca Ashura e consegue resgatar Sakura. Fye a deixa com Shaoran, pedindo para o ele cuidar dela. Shaoran tenta segurar Fye e pedir para ele não lutar, mas Fye dá as costas para ele.

Vendo Kurogane estirado no chão, Fye diz a Ashura que não era bondoso, apenas era fraco; e sua fraqueza havia criado aquela situação. E então diz para terminarem aquilo; para realizar o desejo do rei e o seu próprio.

Fye ataca Ashura. Após uma grande explosão, Ashura aparece segurando Fye pelo pescoço. Ele lembra que havia lhe dito que seus poderes aumentavam quanto mais pessoas ele matava, além disso, Fye tinha perdido um olho e estava com metade dos seus poderes.

Shaoran se prepara para dar um Raitei Shourai mas Ashura o impede imobilizando-o com estacas de gelo. Ashura pergunta a Fye se ele não havia tentado se matar levando-o junto, mas mesmo assim ele nunca conseguira derrotá-lo. Ele diz que Fye sempre tinha desejado morrer, por ter feito seu irmão morrer. Além disso, Fye sabia do seu desejo. Porém, Fye não podia morrer, pois devia ressucitar o verdadeiro Fye.

Ashura se pergunta se mesmo assim ele havia tentado aquilo por causa de seus companheiros, e diz que então, se matá-los, talvez Fye fosse capaz de derrotá-lo com sua raiva. Ele prepara um ataque contra Shaoran. Fye tenta fazer uma magia, mas Kurogane aparece e bloqueia o ataque de Ashura, partindo então para atacá-lo.

Ashura nota um símbolo na testa de Kurogane, o que afirma ser um selo protetor. Então, é atravessado pela espada de Kurogane.

Capítulo 165 - Memórias da Torre

Ashura ordena que Kurogane retire a espada. Fye começa a chorar, e Ashura diz que ele não deve chorar por gente como ele. Ele diz que queria ter sido morto por Fye para apagar a segunda maldição, mas por ele estar com os outros, ele conseguiria superar a maldição. Ele cai morto. Fye grita, desesperado, e depois fecha os olhos do rei. Ele troca um olhar com Kurogane.

Shaoran grita por Sakura. De dentro da água, surge o corpo do verdadeiro Fye. Fye não entende por quê ele estava inteiro mesmo sem a Chii, mas uma pena surge de seu peito e vai para Sakura. Fye tem um flashback.

Fei Wong havia pedido quem Fye escolheria. Ele dissera para Fei levar Yuui. Fei dissera que o seu irmão tinha pedido para levá-lo. Fye respondera que não tinha problema em morrer, desde que ele prometesse tirar Yuui dali. Fei dissera que assim será. Yuui se desculpara por não poder ir com o irmão, pedira para ele ser livre... e caíra da torre.

De volta ao presente, Fye percebe que aquela era a memória de seu irmão. A pena entra em Sakura, e o verdadeiro Fye começa a desaparecer. Fye tenta ir atrás, mas Kurogane o segura, dizendo para deixá-lo dormir. O verdadeiro Fye cai nos braços de Sakura e desaparece lentamente. Fye diz que foi sua culpa seu irmão não ter podido dormir e pede desculpas.

Fei Wong, em seu mundo, comenta que afinal a memória da escolha havia voltado, mas era tarde. Se ele tivesse matado Ashura, ela não seria ativada, mas a segunda maldição iria começar.

Shaoran diz para eles saírem rápido daquele mundo. Um brilho começa a surgir em volta de Fye, e traçados mágicos se espalham a sua volta e de Kurogane.

Capítulo 166 - O Mundo Fechado

Os traçados mágicos envolvem Kurogane e Fye. Flashback de Fei falando que aquele era a segunda maldição. Fye iria retornar a Celes com a princesa do deserto, e se ele falhasse em matar o rei com suas próprias mãos, ele a ativaria.

Os traçados envolvem Celes. Fei, em seu mundo, diz que teria dado tudo certo mesmo se ele tivesse matado o rei, pois Fye teria o seguido para a morte, tirando a necessidade da maldição. Kurogane pergunta o que estava acontecendo, Fye responde que o mundo estava sendo fechado pelo seu poder mágico, e não poderiam mais sair.

Fei, em seu mundo, diz que uma amardilha havia sido colocada para machucar qualquer um que tentasse usar magia em Celes fora Fye e o rei, para que ninguém interferisse com as duas maldições. Nisso mostra-se Shaoran com Sakura em seus braços.

Kurogane diz que eles deveria sair dali. Fye responde que não podia, que usar sua magia não a deixava mais forte afinal, e que devia estar o matando. Mas ele ainda tinha um pouco de magia, e pede para Shaoran não largar Mokona e Sakura. Os traçados mágicos começam a se fechar em volta deles.

Fye usa uma magia, e Shaoran, Sakura e Mokona vão para o lado de fora dos traçados. Mas ele pára de repente, tossindo sangue, dizendo que não tinha magia o suficiente.

Fei diz que se o clone não tivesse levado seu olho, ele teria conseguido, e se pergunta se o último aliado da princesa seria o descendente de Clow e se devia se contentar com a morte do garoto de Suwa e do mago.

Mokona acorda e chama Shaoran. Ele diz para Shaoran pegar seu brinco, pois o outro Mokona quem havia visto há pouco em sonho havia dito para ele. Shaoran tira o brinco, e ele faz um enorme disparo na esfera de traçados mágicos. Kurogane puxa Fye para o buraco aberto.

Fei fica irritado com a bruxa, se perguntando se aquilo era mágico. Mas que não importava, pois não era o suficiente para salvar ambos.

Kurogane, do lado de fora, tenta puxar Fye, mas este diz para ele ir. Kurogane larga Fye, mas então rapidamente arranca seu próprio braço esquerdo com sua espada. O braço cai junto com a espada dentro da esfera, e Kurogane puxa Fye com o outro braço, retirando-o da esfera.

Mokona os transporta para outro mundo.