TSUBASA: RESERVoir CHRoNiCLE - Guia de Capítulos do Mangá - Volume 22

Resumos por Ana Krol²9 (carol.estelar (a) terra.com.br)

Capítulo 167 - O Ninja Ferido

Kurogane acorda de súbito em um quarto, querendo saber onde estava. Uma voz lhe responde que ele e os outros estão agora no Castelo Shirasagi, em Nihon. Ele olha para o lado e encontra Tomoyo-hime ao pé da cama. Kurogane pergunta se é ela mesmo, e esta lhe dá as boas vindas. Ele pergunta se ‘naquela hora’, a voz que ele ouviu era de Tomoyo, e ela confirma.

Flashback: Fye, ainda preso pela magia em Celes, grita para que Kurogane o solte e vá embora. Exausto, Kurogane ouve uma voz feminina dizer-lhe que, se ele queria tanto salvar o mago, deveria trocá-lo ‘por aquilo que tem o mesmo poder mágico’. O ninja se recorda da hora em que Fye usa magia para guardar a Souhi em sua mão.

De volta ao quarto, Tomoyo explica que o ferimento que Ashura fez em Kurogane era demais até para sua magia, e que por isso ele estava à beira da morte naquele momento. Ela diz que pessoas à beira da morte também sonham. Kurogane pergunta se ela entrou em seu sonho para ajudá-lo. Tomoyo diz que “a arte estava fazendo de seu praticante sua parte essencial”, portanto Fye não poderia sair dali. Mas como ele havia dado todo seu poder para salvar os outros... “Meu braço tornou-se uma forma de escapar”, conclui Kurogane.

Tomoyo pergunta se ele havia compreendido a verdadeira força. Kurogane responde: “Quem sabe?” e diz que pelo visto, sua força havia diminuído porque ele tinha matado uma pessoa. Tomoyo permanece calada e Kurogane pergunta se ela havia visto o futuro após a morte de Ashura em um sonho. Ela responde que não queria que aquilo acontecesse, confirmando. Kurogane pergunta se aquele era o motivo de sua maldição. Tomoyo estranha e pergunta se ele não iria reclamar. O ninja diz que não se pode culpar aqueles que sofrem ‘a dor de saber e não poder dizer’, e que mesmo se a culpasse, não adiantaria. Também diz que não se arrependia de ter perdido o braço, porque o real motivo de querer ser forte, era para que as pessoa importantes para ele não fossem levadas embora nunca mais (flashback de Kurogane segurando o cadáver da mãe), e que ter força trazia desastre, além de coisas que não podiam ser protegidas apenas com força. Orgulhosa, Tomoyo constata que Kurogane finalmente aprendeu o que era ser realmente forte.

Nisso, Tomoyo se levanta, e pede desculpas a alguém por ter feito essa pessoa esperar. É Fye. O mago entra e um clima pesado se instala. Kurogane quebra o silêncio e o cumprimenta. Na seqüência, Fye acerta um soco no ninja. Kurogane olha apavorado para o mago, e este sorri: “Esse é o troco, ‘Kuro-sama!’”. Kurogane responde prometendo uma surra e chamando-o de cretino.

Mudança de cenário. Aparece Syaoran, com uma roupa diferente, pairando em um lugar escuro. Ele abre seus olhos e enxerga Watanuki, que vira-se para falar com ele.

Chapter 168: Promessa dentro de um sonho

Syaoran pergunta se aquele lugar era um sonho. Watanuki parece desanimado, e pergunta se não estava ali para poder dizer adeus à Syaoran. Este agarra seu braço, e pede para que Watanuki “não suma”.

Watanuki diz que Syaoran já havia dito isso antes, que Yuuko tinha lhe contado que Syaoran havia pago um preço por ele enquanto ele estava ferido e pergunta o porque de ele ter feito isso. Em flashback, aparece a cena em que Syaoran chega á loja da Yuuko após ser libertado do esconderijo de Fei. Watanuki diz que aquela foi a primeira vez que eles haviam se encontrado, e pergunta se Syaoran sabia qual o tipo de relação que eles tinham.

Syaoran responde que sim, porque seus pais tinham lhe dito, mas que não podia dizer a Watanuki, porque mudar o futuro era algo difícil, e contando a ele a verdade, o futuro se tornaria instável.

Watanuki diz que Sakura havia lhe respondido a mesma coisa. Surpreso, Syaoran pergunta se ele havia mesmo encontrado Sakura. Watanuki diz que sim, em sonhos. Em flashback, aparece uma cena de Sakura conversando com ele: Ela diz que mudou o futuro sem contar nada a ninguém, mas que aquilo era necessário. Watanuki diz que a princesa queria que todos vivessem, e que ela tinha feito tudo o que pôde. Syaoran parece triste, e Watanuki diz que Sakura contou que havia precisado feri-lo. “Aquilo pareceu terrível para ela”. Syaoran diz que a princesa não é do tipo que fere os outros, e que se ela lhe contasse a verdade da próxima vez, seria suficiente. Watanuki se assusta, e diz ter respondido a mesma coisa à Sakura.

“Isso porque somos mais próximos do que qualquer coisa”, responde Syaoran. Watanuki não entende o que Syaoran quer dizer. Luzes começam a surgir, a Syaoran se despede, dizendo que até a próxima vez que se encontrassem, deixaria Sakura aos cuidados de Watanuki. Em seguida, eles desaparecem.

Syaoran acorda em um quarto do Castelo Shirasagi. Mokona, ao seu lado, diz que sonhou com o Mokona Larg, e pergunta se Syaoran também tinha sonhado. Ele responde que sim, e que havia se encontrado com alguém importante para ele.

Mudança de cenário. Na Loja, Yuuko está com Mokona Larg no colo. Ele acorda e diz que o grupo de Mokona Soel está descansando em Nihon. Yuuko diz que recebeu de cada um deles o pagamento pela ida a Nihon. Mokona pergunta se o pagamento não era penas para Celes, e Yuuko confirma que não: Especialmente pelo fato de Fye ter usado magia, o pagamento acabou sendo suficiente para os dois mundos e Tomoyo também havia pago um preço.

Mokona pergunta se Tomoyo sabia que tudo aconteceria assim. Yuuko responde que sim: Por não querer que as coisas acontecessem assim, Tomoyo tinha pago um preço alto para fazer com que eles fossem de Celes para Nihon. Mokona diz que ver o futuro por sonhos e não poder fazer nada deveria ser doloroso. Yuuko confirma, mas diz que mesmo assim, ninguém pode esperar que algo ruim aconteça sem tomar uma atitude. Ela explica que Clow e Fei haviam previsto o futuro e armado jogadas para que as coisas acontecessem de maneira como cada um queria, que uma interferência não pode jamais ser desfeita, e que nem tudo aconteceria da maneira como eles tinham desejado: Sakura dividindo-se e a fuga de Celes não estavam nos planos de Fei.

Yuuko continua, dizendo que Fei havia sugerido a Fye que apenas duas pessoas poderiam ser salvas de Celes, porque em seus planos apenas uma pessoa acompanhando Sakura bastaria dali em diante: Apenas um entre Kurogane, Fye, ou Syaoran. Mokona pergunta se foi por isso que apenas Sakura e Syaoran conseguiram sair, e Yuuko diz que sim, e que mesmo com o artefato mágico de Mokona Soel a saída de Fye e Kurogane não havia sido possível. Mokona pergunta se Fei também sabia disso, e ela diz que não, que os viajantes estavam fazendo suas próprias escolhas e alterando as jogadas de Fei, apesar de algumas coisas terem saído como ele queria. Larg pergunta se ele poderia vencer, e a Feiticeira diz que não sabe, entretanto, os desejos das pessoas tendem a ser muito mais fortes do que previsões feitas sobre o futuro.

Chapitre 169: O Presente da Bruxa

Do lado de fora do castelo, Tomoyo acompanha Syaoran, Fye, Mokona e Kurogane até uma grande árvore. Lá, o corpo de Sakura está descansando. Syaoran salta para vê-la de perto, e Tomoyo diz que curou os ferimentos da princesa. Mokona agradece e pergunta porque Sakura estava ali. Tomoyo diz que aquela era a mais antiga árvore sagrada de Nihon, e que podia enviar energia vital para o corpo sem vida. Syaoran repara que era uma sakura (cerejeira), com o mesmo nome da princesa. 

Nisso, aparecem Souma e Amaterasu. A irmã de Tomoyo cumprimenta Kurogane, e diz que ele parece ter evoluído. O ninja parece não entender, mas Amaterasu apenas prossegue dizendo que todos poderiam ficar e descansar no castelo, mesmo que a viagem fosse continuar. Ela diz que há outro visitante, e aparece Fuuma.  

Mokona pula até ele, e Fuuma diz que já se passou algum tempo –mesmo sem saber se o tempo foi o mesmo para ele e os viajantes. Mokona pergunta se ele estava ali para procurar algo, e Fuuma responde que não, pelo contrário, veio fazer uma entrega: Ele abre um embrulho, revelando um fino recipiente onde há um braço mecânico. 

Kurogane pergunta o que era aquilo, e Fuuma explica que é uma prótese, desculpando-se por não ter tido tempo suficiente para revesti-lo com pele, embora mesmo descoberto, ele fosse necessário. Kurogane parece desconfiado e pergunta por que ele havia trazido aquele braço, ou melhor, como sabia sobre o braço. Fuuma diz que Yuuko lhe contou, e que aquela era sua segunda promessa para a bruxa. 

Flashback de Syaoran: Em Acid Tokyo, Fuuma diz que seu pagamento pelo poder de viajar entre as dimensões é fazer entregas para Yuuko, e que ‘existe uma segunda promessa’

Fuuma diz que conseguiu a prótese em um mundo de alta tecnologia: Piffle. Kurogane lembra-se da Tomoyo de Piffle, olha desconfiado para a Tomoyo de Nihon, e pergunta sobre o pagamento. Fuuma diz que Yuuko já pagou, e o ninja reclama que não irá pagar nada à feiticeira. Fye então revela que enquanto Kurogane dormia, ele havia prometido a Yuuko pagar pelo braço. O ninja fica calado, e Fye inicia uma magia, retirando de seu olho toda a cor azul, que se transforma em uma espécie de cristal. Mokona fica preocupado porque seu olho ficou dourado, e Fye explica que a fonte de sua magia era o azul de seus olhos.  

Syaoran e Kurogane não parecem satisfeitos, mesmo assim o mago pede a Mokona que seu pagamento seja enviado à feiticeira. O mascote reluta, e Fye o tranqüiliza dizendo que ainda podia enxergar: aquilo era o que restava de sua mágica, não de sua visão. Mokona fica ainda mais preocupado achando que se Fye se desfizer da magia irá morrer, mas ele responde que isso não iria acontecer por causa do sangue de vampiro. Além disso, acrescenta que jamais irá oferecer um preço que valha sua vida, o que deixa Kurogane e Syaoran tranqüilos. Mokona finalmente envia o preço para a Loja. 

Kurogane experimenta a prótese, e diz que apesar da sensação estranha, parece eficiente. De repente, alguém surge de uma viagem dimensional: É Seishirou. 

Chapitre 170: O segundo enviado

Seishirou cumprimenta a todos, dizendo que já se passou algum tempo, ou talvez não, porque não se sabe se o tempo passou da mesma maneira para ele e para os outros. 

Mokona lembra que Fuuma disse exatamente a mesma coisa, e pergunta se Seishirou é mesmo seu irmão mais velho. Fuuma responde que aquilo é meio complicado, e cumprimenta o irmão, dizendo que ele é o mesmo de sempre. Seishirou responde dizendo o mesmo para o caçula, e virando-se para Fye, diz que ele não parecia ser o mesmo, e que havia mudado de muitas formas... Em seguida, pergunta se o mago havia mesmo trocado sua magia por um novo poder: Pelo sangue de um vampiro.  

Seishirou avança sobre Fye, segurando seu pescoço, e quer saber se é mesmo o sangue de Kamui. O mago dá uma resposta vaga, e o caçador pergunta onde estão Kamui e Subaru. Fye se esquiva da mão de Seishirou, e o ataca com suas garras de vampiro, mas ele escapa. 

Assistindo a luta, Tomoyo pergunta a Fuuma se Seishirou é seu irmão. Fuuma confirma, dizendo que seu nii-san (irmão mais velho) é uma pessoa problemática. Tomoyo ri, dizendo que sua irmã também é. Amaterasu, logo ao lado, escuta, e pergunta o que Tomoyo queria dizer com aquilo... O foco muda para Kurogane, mais à frente do grupo de Tomoyo, que manda todos calarem a boca e diz a Seishirou que sair perguntando as coisas assim era algo rude. Fye debocha do ninja, perguntando quem era ele pra falar aquilo. Tomoyo, Amaterasu e Mokona concordam com o mago, e Kurogane, irritado, acaba por mandar todos calarem a boca de uma vez por todas. 

Seishirou sorri gentilmente, e se desculpa, propondo um novo começa para a conversa. Ele pergunta se os viajantes se encontraram com os gêmeos vampiros. Fye responde que sim, em outro mundo, Acid Tokyo. A resposta traz sombra aos olhares de Syaoran e Kurogane, que se lembram da revelação do clone. 

Seishirou pergunta se os vampiros ainda estavam em Tokyo, e seu caçula responde que não. Ele também quer saber aonde foram Kamui e Subaru, mas Fuuma sorri e diz que os gêmeos não revelariam isso a ele, que era justo irmão de Seishirou.  

Seishirou vira-se para Fye e diz que ‘apesar de dizerem por aí que caçador e caça são sempre apegados, ele parece nunca conseguir se aproximar dos vampiros’. Em seguida, prepara-se para viajar novamente a outra dimensão, mas Syaoran o impede: Ele quer a pena que está com o caçador desde o mundo de Outo. Seishirou comenta que ‘ele também é Syaoran’, dando a entender que sabe da existência do clone, e diz que a pena é poder demais para ser entregue tão facilmente.  

Syaoran saca a espada, ordenando que a pena seja devolvida. Relutante, Seishirou pergunta gentilmente se aquilo não poderia ser resolvido de outra forma. Syaoran diz que esteve sempre observando o tipo de pessoa que era o caçador. ‘Através do seu outro eu, não é?’, replica Seishirou, e diz que nesse quesito Syaoran se parece muito com seu pai

No ombro de Fuuma, Mokona pergunta de o ‘pai’ de que Seishirou estava falando era o pai que viajava com ele (Fujitaka). Fye diz que acha que Fujitaka e Syaoran não são relacionados por sangue.  

Seishirou saca uma longa espada negra, e Kurogane, sentindo a tensão no início da luta, cerra o punho. Há uma troca de olhares entre ele e Syaoran, e então Seishirou dá início à luta.  

Chapitre 171: Belo campo de batalha

Syaoran e Seishirou estão a postos, mas Amaterasu os interrompe para avisar que se lutarem ali, o castelo Shirasagi irá desmoronar. Portanto, a luta será dentro de uma kekkai (barreira mágica).  

Tomoyo providencia a kekkai. Lá dentro, Seishirou diz a Syaoran que todos os danos causados ali pertencem a um espaço diferente, por tanto, não afetam o mundo real, entretanto, os ferimentos causados pela luta seriam bem reais... 

A luta começa. Na platéia, Amaterasu provoca Kurogane, ao lembrar que ele vivia sendo trancado em kekkais por mau comportamento. O ninja reclama do comentário, e em seguida percebe que Tomoyo e Fye não estão ali. Amaterasu explica que é mais seguro para a pessoa que ergueu a kekkai ficar longe da briga.  

Perto da grande cerejeira, Tomoyo diz que é melhor deixar os outros assistirem a luta,  já que Fye tem algo para lhe dizer.  

A luta prossegue dentro da kekkai de maneira justa, mas Seishirou leva vantagem em alguns momentos, e acaba acertando Syaoran. Amaterasu pergunta se Kurogane está satisfeito apenas em observar. O ninja diz que a luta é de Syaoran, e que mesmo que o garoto não tenha dito nada, ele não deve interferir. A imperatriz diz que ele realmente cresceu e pergunta para si mesma se Tsukuyomi (Tomoyo) não teria algo haver com isso...  

De volta à cerejeira, Fye diz que já sabia que Tomoyo era um yumemi (pessoa que vê o futuro), mas que então, ele havia se encontrado pessoalmente com ela... 

Flashback: O grupo aterrisa já cercado pela comitiva de Amaterasu e Tomoyo. Rapidamente, Souma ordena que médicos socorram Kurogane, que está com o braço amputado, e Fye se desespera. Tomoyo então se aproxima, e gentilmente o tranqüiliza dizendo que Kurogane não irá morrer.  

... E não havia sentido nela esse poder.  

Tomoyo diz que fez o mesmo que o mago: Deu seu poder como pagamento ‘àquela pessoa’. Fye fica surpreso e parece lembrar-se de algo.  

Flashback de Fye: Infinity. Yuuko está conversando com o mago, e pergunta o que era tão importante que ele precisasse usar sua própria magia para entrar em contato com ela. Fye desconversa, dizendo que já usou bastante magia, e diz que duvida que nada aconteça em Celes: Por isso quer a garantia de que o próximo mundo será um lugar seguro. Yuuko diz que a palavra ‘seguro’ pode ter muitos significados. Fye especifica que quer um lugar onde possam curar seus ferimentos e descansar um pouco. Em seguida, ele pergunta do preço, e a bruxa diz que precisa ser um preço pago por todos. Fye replica que aquele era o seu desejo, e não de todos. Yuuko então diz que ele deve, além de pagar o prêmio do xadrez de Infinity, usar sua magia para transportá-los até Celes. Contrariado, o mago concorda. Yuuko então diz que, além do mais, já havia recebido ‘a outra parte do preço’. Antes que Fye pudesse perguntar, a feiticeira desaparece. 

De volta ao presente, o mago conclui que a pessoa de quem Yuuko falava era Tomoyo.  

Na luta, Syaoran acerta um duro golpe em Seishirou. 

Chapitre 172: A lógica começa a se despedaçar

Mokona pergunta se a luta acabou com o golpe de Syaoran. Fuuma diz que não.  

Seishirou se recompõe, e diz que pelo visto, seus ensinamentos ao clone também estavam com Syaoran. Fuuma repara que seu nii-san está mais sério. Mokona pergunta a ele o que acontece quando Seishirou fica sério. Fuuma responde que ‘as coisas tendem a ficar um pouco mais... Assustadoras’

Nisso, é a vez de Syaoran levar um golpe de Seishirou. Em uma seqüência, chega o ponto em que o caçador multiplica as pontas de sua espada em vários filamentos, e acerta Syaoran em cheio. Exausto, o garoto cai, deixando todos ainda mais tensos. 

Na cerejeira, Tomoyo diz a Fye que as pessoas que vêem o futuro não podem fazer nada com ele, além de vê-lo. Ela diz que ainda assim os yumemis desejam que suas pessoas queridas sejam felizes... Como Ashura. Fye fica surpreso, e pergunta se Tomoyo conhecia o rei. Tomoyo diz que os sonhos são conectados, e que um yumemi pode saber da existência dos outros. Fye pergunta se Ashura sabia do futuro, e Tomoyo confirma, dizendo que o rei sempre procurou caminhos para salvar o mago, mesmo enquanto ele próprio ‘se quebrava por dentro’.  

Ela acrescenta que mudar o futuro é algo difícil, começa com algumas palavras e ‘corações’, e a partir daí o futuro sofre mudanças: é um processo semelhante às ondas na superfície da água. Ela prossegue dizendo que Sakura provavelmente não havia conseguido contar sobre o futuro justamente por saber de tudo. Fye diz que muitas coisas não fazem sentido, e Tomoyo explica que a lógica está desmoronando devido às interferências de Fei.   

De volta ao campo de batalha, Mokona grita por Syaoran, e Kurogane parece aflito. Seishirou se prepara para ir embora, porém assim que os círculos mágicos aparecem, uma voz diz que a luta ainda não acabou: Syaoran está de pé novamente.  

Ambos se preparam para voltar à luta, e o caçador diz que Syaoran é realmente igual ao clone. O garoto responde que vai recuperar a pena... de qualquer maneira

O próximo som é um poderoso Raitei Shourai

Chapitre 173: Um desejo que não será derrotado

O golpe de Syaoran parece atingir o alvo. O foco muda para Tomoyo, que continua falando sobre Fei: “... Não... Quebrar essa lógica é justamente o que ele deseja”. Fye fica alerta, e Tomoyo diz que é exatamente isso: O desejo de Fei é o mesmo de todas as pessoas. Mas é algo que vai contra uma ordem natural que não se pode contrariar. Fye pergunta se é o mesmo desejo que ele tem... Reviver pessoas. 

Na kekkai, todos ficam surpresos: Seishirou usou o poder da pena para proteger-se do Raitei. Mesmo assim, em um olhar mais próximo, seus óculos estão com as lentes rachadas, e o caçador diz que aquilo havia sido perigoso. Syaoran se irrita, e avança para cima do mesmo, mas a pena começa a brilhar de uma maneira diferente, assustando a todos. Fye se coloca na frente de Tomoyo. O poder sai do controle de Seishirou, e quando Syaoran se arrisca para recuperar a pena, é capturado por uma energia escura. Ele então diz que irá voltar com Sakura e é arrastado para dentro da cerejeira.  

Passado o susto, Kurogane pergunta onde Syaoran foi parar. Tomoyo diz que ele está em um sonho. Fye conclui que, sendo aquela a pena que tornara real o mundo de Outo, a cerejeira deveria ter se tornado a entrada para o sonho. Kurogane pergunta se Syaoran pretende trazer a alma de Sakura para fora do sonho... 

Chapitre 174: O caminho em que acreditar

Um lugar escuro. Ao lado de Sakura, um braço surge de algum portal. Pétalas da cerejeira voam por toda a parte, e entre elas, pode-se ver Watanuki correndo em direção à princesa, que grita para que ele não venha. Do portal, Syaoran surge com alguma dificuldade, caindo enfim de joelhos em frente a Sakura. Watanuki se aproxima, parecendo ser o mais confuso.  

O trio se assusta, e ao olhar para o lado percebe outro portal: O clone acaba de chegar.  

Um vento forte arrasa o local. Syaoran rapidamente se põe à frente de Sakura, e acrescenta para Watanuki: ‘Farei o que for preciso, não importa quão doloroso seja... Então... Você deve ir em frente com aquilo que acredita!’ O vento se intensifica, e finalmente um turbilhão de pétalas envolve Watanuki, que desaparece. 

O clone aproxima. Sakura o chama de ‘Syaoran-kun’, mas ele parece alheio a princesa: Sacando a espada com ajuda da magia roubada de Fye, revela saber que Syaoran possui uma pena. Sakura grita que já possui penas o bastante, mas mesmo assim o clone quer ‘recuperar a pena de qualquer maneira’, e avança para cima de Syaoran.  

Alguns golpes do clone se sucedem. Syaoran reage esquivando e protegendo Sakura atrás de si, até que invoca o Fuuka Shourai, protegendo a princesa com uma kekkai.  

A verdadeira luta parece ter início:

Syaoran aponta a espada para o clone, prometendo dar um fim àquilo com suas próprias mãos, já que ‘você sou eu’...