TSUBASA: RESERVoir CHRoNiCLE - Guia de Capítulos do Mangá - Volume 24

Resumos por Ana Krol²9 (carol.estelar (a) terra.com.br)

Chapitre 183: O mundo de areia

Loja. Um vento forte sopra enquanto Yuuko invoca magia. Em Nihon, paralelo à bruxa, Mokona Soel abre suas asas. O brinco de Mokona Larg, perto da feiticeira, reluz. Com magia, Yuuko forma uma linha fina que se estende até a lua. Ela parece laçar alguma coisa, mas ao tentar esticar a linha, dá errado. Aparece Fei, e uma energia percorre a linha até Yuuko, semelhante a eletricidade. O golpe acerta Yuuko como um raio, e Mokona Larg fica preocupado.  

No castelo Shirasaki, os viajantes se recolhem às asas de Mokona Soel. Syaoran agradece Tomoyo por tudo, e ela lhe deseja boa sorte. Com um ‘vórtice’, eles se vão. 

Na Loja, a magia de Yuuko enfraquece, até que a linha se desfaz. Fraca, ela se apóia em uma árvore, e seu braço está sangrando. Mokona pula até ela, e Yuuko diz que dali em diante, Fye, Kurogane e Syaoran estão sozinhos. 

Aparece Fei, em seu esconderijo. Ele está entre um círculo de magia, que desaparece. Satisfeito, ele diz que a coleta de almas havia sido útil ao menos para abalar a bruxa, que não iria poder atacá-lo por algum tempo... Especialmente por que ele estava fora do tempo

-Venham, viajantes... Para o meu mundo! 

Fye, Kurogane e Syaoran aterrisam no deserto. Mokona está exausto, mas promete agüentar firme. O mago pergunta se eles haviam chegado, e o garoto confirma: É Clow.    

Chapitre 184: Lapso do tempo

Aparece a vista de Clow. No portão, Syaoran explica que primeiro está o distrito residencial, o castelo fica mais adiante. O grupo está subindo uma grande escadaria. Mokona pergunta o que quer dizer ‘lapso do tempo’, e Fye responde que não sabe. Kurogane diz que tanto faz, eles irão de qualquer maneira. 

Quando chegam à entrada da área residencial, um menino desastrado carregando na cabeça uma cesta cheia de maçãs tropeça na frente de Syaoran, que o ajuda. O menino agradece alegremente, e pergunta se Syaoran é um viajante. Ele responde que sim, então o menino agradece por isso e sai, dizendo que Clow é um lugar legal.  

O grupo está desconfiado, algo não parece certo. Eles continuam caminhando, e de repente encontram o menino de antes em uma das barracas do comércio. Ele chama pelo onii-chan (Syaoran, no caso), e agradece novamente. Syaoran diz que não foi nada, e a mãe do menino aparece para agradecer também, dizendo que seu filho é um cabeça de vento... Kurogane diz que não sente hostilidade neles, mas que isso pode ser encoberto pela força de vontade. Fye concorda.  

Um homem se aproxima, comentando sobre as diferenças entre as roupas do grupo e pergunta se são viajantes.  Fye responde que sim, eles acabaram de chegar a Clow, e explica que eles nasceram em lugares diferentes mas se reuniram para viajar. ‘Que legal!’, responde o curioso.  

Um segundo rapaz se aproxima, dizendo que viajar sozinho é bom, mas acompanhado também. Fye concorda. O primeiro homem diz que eles devem descansar para o festival, que está próximo. Syaoran pergunta que festival seria, e o homem aponta para as ruínas. Em seguida, pergunta se eles têm lugar pra ficar. O mago diz que não. O menino se intromete, pedindo que eles fiquem em sua casa. A mãe concorda, e comenta que o sol está se pondo. Syaoran tenta recusar, mas todos insistem. Ele finalmente consente, dizendo que é melhor garantir um local seguro para ficarem, e que pretende arranjar informações. 

Noite. O grupo está na casa do ‘menino das maçãs’. Mokona e Fye elogiam a comida da mãe dele, e o menino explica que ela também faz um delicioso ‘Pah’yu’. Mokona pergunta o que é Pah’yu, e o menino mostra em cestinha cheia de pequenas tortas, dizendo que eram recheadas com maçãs. Feliz, ele entrega uma maçã a Syaoran. Nisso, aparece a mãe, pedindo que eles comam Pah’yu no café da manhã do dia seguinte. Ela diz que eles devem descansar, e parece levá-los até os quartos. No caminho, Fye diz que sondou as pessoas na hora do jantar, mas que não soube de nada estranho. Kurogane comenta que Fei estava agindo sem ser notado. Syaoran diz que irá para as ruínas no dia seguinte. O ninja e o mago notam que ele parece triste. Aparecem imagens de Sakura, pequena e sorridente, segurando uma cesta de maçãs. 

É dia. Os viajantes chegam do quarto à cozinha, mas não há ninguém em casa. Fye acha que a família acordou cedo para trabalhar. Mokona nota que Kurogane está pensativo, e pergunta o que foi. ‘A comida...’, reponde o ninja. Mokona percebe que não tem pah’yu, e pergunta se ele queria comer. Kurogane diz que não é isso: Julgando pela aparência da família, era estranho que eles não tivessem um bom café da manhã. O grupo sai da casa para averiguar, e volta ao portão, na entrada do distrito residencial. De repente, o mesmo menino do dia anterior tropeça com as maçãs em frente a Syaoran. Ele o ajuda, o menino agradece e pergunta se Syaoran é um viajante. O rapaz confirma, o menino agradece e sai dizendo que Clow é um lugar legal... Exatamente como no dia anterior.  

Chapitre 185: Tempo que se repete

Kurogane pergunta o que aconteceu. Eles continuam caminhando, e encontram o menino de antes em uma das barracas do comércio. Como no dia anterior, ele chama pelo onii-chan e agradece. Syaoran, confuso, fica calado. A mãe do menino aparece para agradecer também, dizendo que seu filho é um cabeça de vento.  

Um homem se aproxima, comentando sobre as roupas do grupo e pergunta se são viajantes.  Fye não responde, ao contrário da primeira vez. Mesmo assim, o homem dá a mesma resposta: ‘Que legal!’.  

Mokona comenta que todos estão repetindo as mesmas falas. O homem diz que eles devem descansar para o festival, que está próximo. Syaoran pergunta que festival seria, e o homem aponta para as ruínas. Em seguida, pergunta se eles têm lugar pra ficar. O mago diz que não. O menino se intromete, pedindo que eles fiquem em sua casa. A mãe concorda, e comenta que o sol está se pondo. Mokona sussurra para Syaoran que isso é estranho: Eles acabaram de acordar... Como no dia anterior, o homem insiste para que eles aceitem o convite da família, e Syaoran consente.  

Noite. O grupo está novamente na casa do ‘menino das maçãs’. Mokona, ainda confuso, elogia a comida, e o menino menciona o‘Pah’yu’. Mokona mal começa a perguntar o que é Pah’yu, e o menino mostra em cestinha cheia de pequenas tortas, dizendo que eram recheadas com maçãs. O mascote replica que isso também aconteceu ontem. 

Feliz, o menino entrega uma maçã a Syaoran, que parece chateado. Aparece a mãe, pedindo que eles comam Pah’yu no café da manhã do dia seguinte. Ela diz que eles devem descansar... 

Já no quarto, Fye diz que o dia está se repetindo. Syaoran discorda, não é o dia todo, apenas um período. Mokona diz que se as coisas estavam mesmo se repetindo, então algo deveria mudar com a presença deles ali: O menino, por exemplo, sem Syaoran cairia no chão. Kurogane pergunta qual o propósito daquilo, e Fye responde que provavelmente era um plano de Fei. O mago pergunta se eles vão esperar mais um dia, para confirmar, e Syaoran diz que sim.  

Algum tempo depois, Kurogane está sozinho com Fye, e pergunta ao mago o porque de ter deixado Syaoran e Mokona em um quarto separado, diferente do primeiro dia. ‘Pensei que você sabia o porque... Melhor dizendo, achei que você soubesse que eu já descobri...’ Fye afasta a capa de Kurogane, e aparece sua prótese mecânica, toda ensangüentada. O mago explica que sentiu o cheiro do sangue por ser vampiro, e que achou estranho o fato do ninja nunca tirar a capa e o capacete, nem quando estava no quarto. ‘Sua intenção era disfarçar a expressão de dor? A prótese não está encaixando, não é?’  

‘Se funciona, dá no mesmo’, replica o ninja. Fye pergunta se estava doendo mais do que no dia anterior. Kurogane não responde. Ele insiste, dizendo que assim poderiam saber se o tempo estava passando ou não. Contrariado, o ninja confirma, e na mesma hora Fye lhe acerta um soco:‘Devia ter dito antes, idiota!’

Kurogane reclama, mas o mago lhe diz que o ninja não deveria esconder coisas assim: Se Syaoran e Mokona descobrissem mais tarde, seria doloroso. ‘Olha só quem fala!’, replica o outro. 

No outro quarto, Syaoran está sentado na cama, e Mokona pergunta se ele não consegue dormir. O garoto diz que estava pensando sobre o tempo repetido... De repente, eles ficam sonolentos. Mokona reclama que não consegue abrir os olhos, e Syaoran desaba, dormindo. 

É dia. Na cozinha, novamente não há ninguém. Mokona pergunta se Fye e Kurogane ficaram com sono na noite anterior. Fye diz que sim. O grupo sai da casa para averiguar, e volta ao portão, na entrada do distrito residencial. O menino novamente tropeça com as maçãs em frente a Syaoran. Ele o ajuda, o menino agradece e pergunta se ele é um viajante. O rapaz não responde, mas o menino agradece e sai dizendo que Clow é um lugar legal... Mais uma vez. 

Chapitre 186: Tempo que não progride

O grupo continua caminhando, e Mokona diz que o fato de o amanhã nunca chegar era algo triste. O menino chama Syaoran na barraca, agradece, sua mãe aparece dizendo que ele é um cabeça de vento... Fye diz que talvez, mesmo se o tempo for adiante, algo triste aconteça. 

O homem se aproxima comentando sobre as roupas... Kurogane diz que apesar de a conversa ser a mesma, o número de pessoas está diminuindo. Mokona concorda. O homem continua falando sozinho, sempre as mesmas coisas dos dias anteriores. Fye lembra que na primeira vez, havia um segundo rapaz que se aproximava para dizer ‘que viajar sozinho é bom, mas acompanhado também’. Ele não está mais ali.  

O homem comenta sobre o festival. Syaoran pergunta que festival era aquele exatamente, e homem responde: ‘É o festival para comemorar o aniversário da Princesa, Sakura-hime!’.  Mokona pergunta se é Sakura mesmo, e o menino diz que só há uma princesa. Syaoran pergunta quantos anos a princesa fará. O menino diz que é o sétimo aniversário.  

Kurogane diz que então, aquele lapso era no passado. Fye diz que não há como confirmar enquanto eles ficarem ali. Mokona sugere que vão para o castelo encontrar a princesa, mas o menino diz que ela foi para as ruínas, fazer um ritual de purificação. Syaoran replica: ‘Então, como eu pensei, é aquele dia...’ Mokona pergunta o que ele quer dizer, mas a conversa vai adiante, e o homem pergunta se eles têm lugar pra ficar. 

O menino pede que fiquem na casa dele, e a mãe concorda... De repente, no meio de sua fala, ela começa a desaparecer. O grupo se apavora. Kurogane saca a espada, e então o ‘homem dos comentários’ também desaparece no meio de uma fala. Ainda assim, o menino continua a conversa como sempre, insistindo para que fiquem em sua casa. Muitas pessoas ao redor começam a sumir. Syaoran conclui que a presença do grupo havia desequilibrado o fluxo de tempo, confirmando o comentário de Mokona sobre o assunto.  

Fye e Kurogane dizem ter certeza de que as pessoas eram reais e vivas, não ilusões. Mokona se assusta por aquilo acontecer por causa deles. Syaoran se irrita com a situação. 

Chapitre 187: A conseqüência do desejo.

Do esconderijo, Fei assiste tudo através de seu espelho. Ele diz que, mesmo presas em um tempo que nunca avança, as pessoas dentro dele estão vivas, sendo sustentadas pelas repetições. Se alguém age de maneira oposta, vidas se vão...  

Em Clow, Syaoran diz que eles devem ir para as ruínas, encontrar Sakura. Fye pergunta qual delas, e o garoto responde: ‘Aquela que eu encontrei’. Kurogane pergunta se é a princesa que ele via através do olho do clone, e Syaoran nega: ‘É a princesa que sempre esteve ao meu lado... Até que eu fosse capturado’. Ninguém entende nada. 

Syaoran tenta se dirigir a saída, mas o menino das maçãs pergunta aonde ele vai, e diz que sair é perigoso. Mais uma vez, ele insiste para que durmam em sua casa... Ao seu redor, todas as pessoas vão sumindo.  

Mokona pergunta se as pessoas jamais poderiam voltar ao normal. O menino continua de braços abertos, sorridente, dizendo que a comida de sua mãe é ótima, que os viajantes irão adorar. Ele começa a sumir. Comovido, Syaoran se aproxima dele. 

-Mesmo sabendo que não há vida nesse lapso de tempo, minha decisão é imperdoável...  

O menino sorri. Syaoran o abraça. 

-Eu irei, para garantir meu desejo... Quanto às conseqüências... Eu suportarei todas elas! 

O viajante se afasta, em direção as ruínas. Atrás dele, o menino continua sumindo, e ainda assim, falando do pah’yu de maçã que sua mão preparava: 

-Tenho certeza que o nii-chan vai... adorar o pah’yu... da mamãe! Por fav...or, ...fiq...ue ... 

Calado, o grupo se afasta. Syaoran cerra o punho com força, mas Fye diz que se continuar assim, ele irá se machucar. Kurogane acrescenta que viver daquele jeito era igual a estar morto, e que se Syaoran tinha culpa, então ele também tinha, em igual proporção. Fye e Mokona concordam. Syaoran agradece o conforto. 

Aparece Fei, dizendo que todos os sonhos são iguais: Se o de outra pessoa é oposto ao seu, então você é obrigado a escolher entre eles. ‘Escolhendo a si próprio... Você abandoou as pessoas da cidade em prol de sua ambição. Syaoran, nós somos iguais... Até em nossos desejos’.